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1991 - O curta como resistência
Numa época de crise do cinema brasileiro, em que quase nenhum longa era produzido, o filme de curta duração se impôs como o formato ideal para uma nova geração de cineastas. A partir de meados dos anos 80, vários realizadores surgiram no cenário nacional, produzindo curtas premiados aqui e lá fora.
O II Festival chegou em 1990 para mostrar a força desse movimento, com uma retrospectiva dos principais curtas brasileiros produzidos na década anterior, entre eles "A Garota das Telas", de Cao Hamburger, "A Mulher Fatal Encontra o Homem Ideal", de Carla Camuratti, "Dov'È Meneghetti?", de Beto Brant, "Mato Eles?", de Sérgio Bianchi, além dos premiadíssimos "Ilha das Flores", de Jorge Furtado, e "Meow", de Marcos Magalhães. No Panorama Brasil, 60 novos curtas brasileiros marcaram presença, entre eles "Viver a Vida", de Tata Amaral.